Dentre os crucíferos mais conhecidos temos brócolis, couve-flor, couve-manteiga, repolho, nabo, rabanete, mostarda, rúcula, agrião, wasabi. Esses vegetais alcançam altíssima posição no Sistema de Pontuação Nutricional (Nuval, na sigla em inglês), método criado a partir em 2008 por pesquisadores da Yale University (EUA), para avaliar os alimentos consumidos pelos humanos. Importante: devem ser consumidos crús a fim de que suas propriedades sejam preservadas. Um trabalho conduzido pelo Dr. Alan R. Kristal e colaboradores na Universidade de Washington (EUA) avaliou 628 homens nas idades de 40 a 64 anos que haviam recebido o diagnóstico precoce de câncer de próstata, assim como 602 pessoas que não tinham câncer. As pessoas foram incluídas acerca do consumo de 99 itens alimentares durante um período de 3 a 5 anos. Ao considerar o consumo de vegetais, observaram que homens que se alimentavam de 28 ou mais porções de vegetais por semana tinham um risco 35% menor de câncer de próstata, na comparação com homens que se alimentavam de menos do que 14 porções por semana. Ao se comparar vegetais do tipo da couve-flor e do brócolis, homens que se alimentavam deles tinham um risco de câncer de próstata 41% menor, se comparados a homens que comiam menos do que uma porção deste vegetais por semana. Esses resultados sugerem que o alto consumo de vegetais, principalmente vegetais crucíferos, está associado a um risco reduzido de câncer de próstata. Referências
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