Nome em outros idiomas
- Inglês: snake jasmine
Origem, distribuição
Encontrado em regiões da Índia, China, Tailândia e outras áreas do Sudeste Asiático.
Descrição
Arbusto ereto, muito ramificado, cresce até 2 m de altura. Planta normalmente coletada na natureza para uso medicinal e também cultivada para uso como cerca viva, ornamental e proteção contra a erosão do solo.
Uso popular e medicinal
Preparações feitas com raízes, caules e folhas são há muito tempo usadas na medicina tradicional tailandesa para o tratamento de uma gama de doenças.
Segundo a pesquisa científica, R. nasutus apresenta propriedades antimicrobianas potenciais e pode matar uma variedade de organismos infectantes, além de revelar efeitos antidiabético, atividade hipolipidêmica, significativa atividade antioxidante in vitro e in vivo melhorar a função das enzimas mitocondrial e citosólica. [2]
Contém vários compostos ativos incluindo naftoquinonas, flavonoides e fitoesteróis. A rinacantina B da naftoquinona tem demonstrado significativa. citotoxicidade As naftoquinonas rinacantinas-C e -D, isoladas das partes aéreas, mostraram uma potente atividade inibitória contra estirpes (cepas) humanas e murinas (ratos) de citomegalovírus humano.
Várias outras naftoquinonas foram isoladas, a maioria mostrando significativa citotoxicidade particularmente a rinacantina D, -H, -K, -M e -Q.
Do extrato de metanol dos caules e folhas, foi isolada uma naftoquinona antifúngica com um valor ED50 (dose efetiva mediana, termo utilizado para expressar o grau de segurança do medicamento) de 0,4 ppm na germinação de esporos de Pyricularia oryzae (causador da doença do arroz) e com inibição de 82% a 100 ppm.
Dois lignanos, rhinacantina-E e -F isolados das partes aéreas, exibiram atividade antiviral significativa contra o vírus da gripe influenza tipo A.
Um extrato de 95% de álcool das partes aéreas exibiu atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus numa dose de 100 mg/disk.
Extratos de clorofórmio e álcool das partes aéreas mostraram atividade antifúngica contra agentes dermatófitos Epidermophyton floccosum, Microsporum gypseum e Trichophyton rubrum.
O extrato de etanol bruto provou possuir relativamente elevada atividade acaricida (71-85% de mortalidade) testada in vitro em carrapatos de gado.
Cozida em leite e bebida, a raiz é considerada afrodisíaca.
As raízes e as folhas são aplicadas externamente como remédio para certas doenças de pele como o verme anelar (tinea), eczema, descamação e herpes. São embebidas em vinagre ou álcool, esmagadas com limão ou tamarindo ou transformadas numa decocção.
A folha é considerada um antídoto, anti-hipertensivo, anti-inflamatório, antipirético e desintoxicante, utilizada contra veneno da cobra. O caule e as folhas são também aplicados no tratamento de infecções por parasitas e nas fases iniciais da tuberculose. [1]
Referências
- Tropical Plants Database, Ken Fern: Rhinacanthus nasutus - Acesso em 2 de julho de 2020
- Visweswara Rao, Pasupuleti & Prasad, Tollamadugu N V K V & Sheikh, Rayees & Krishna, B. & Narasimhulu, Ganapathi & Reddy, C. & Ab Rahman, Ismail & Gan, Siew. (2013). Biogenic silver nanoparticles using Rhinacanthus nasutus leaf extract: Synthesis, spectral analysis, and antimicrobial studies. International Journal of Nanomedicine - Acesso em 2 de julho de 2020
- Image: Visweswara Rao et. alli. [2] - Acesso em 2 de julho de 2020
- The Plant List: Rhinacanthus nasutus - Acesso em 2 de julho de 2020
GOOGLE IMAGES de Rhinacanthus nasutus - Acesso em 2 de julho de 2020