A recomendação tradicional é pulverizar com inseticidas específicos registrados para cada cultura. Mas existem formas alternativas, indicadas para pequenas culturas.
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Alexandre Vendemiatti, Técnico de Fisiologia Vegetal da USP/ESALQ, sugere três tipos de controle: mecânico, cultural e biológico.
Controle mecânico consiste em apanhar os besouros, larvas, pupas, esmagar entre os dedos ou depositá-los em um frasco com álcool. Também pode ser útil uma solução com pimenta e pulverizar com regularidade.
O controle cultural é um método eficaz que procura evitar que insetos adultos alcancem a parte aérea das árvores. Se ramos baixos tocam o solo, os insetos podem subir por eles. Deve-se então realizar a poda desses ramos, forçando o gorgulho (caruncho) a subir pelo tronco e tratar o tronco com material pegajoso, assim o inseto fica preso no material e não consegue alcançar as folhas e brotos.
O controle biológico recorre à vespa Fidiobia citri, conhecida por parasitar até 50% dos ovos da praga.
Martha Batista, Terapêuta Naturalista, propõe um tratamento com produtos da homeopatia: arnica (Arnica montana), pulsatilla (Pulsatilla nigricans) e Carbo vegetabilis (carvão vegetal).
Para conter a fome do besouro pulverize arnica durante 1 semana, 2 vezes ao dia, 5 gotas de arnica ch6 diluido em 5 litros de água. Use água de chuva ou rio. Água de torneira serve, se deixada de um dia para outro, para perder o cloro. Depois pulsatilla ch6 5 gotas em 5 litros, pulverize 1 vez ao dia durante 5 dias. Em seguida carvão vegetal, 5 gotas 1 vez ao dia. O tratamento dura 2 meses.
Colaboração: Tarsila Sangiorgi Rosenfeld, Comunicóloga (São Paulo, SP)