Cerefólio

Nome científico: 
Anthriscus cerefolium (L.) Hoffm.
Família: 
Apiaceae
Sinonímia científica: 
Anthriscus cerefolium var. longirostris (Bertol.) Cannon
Partes usadas: 
Raiz
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Flavonoides, lignana, óleo essencial. Metilcavicol, 1-alil-2, 4- dimetoxibenzeno.
Propriedade terapêutica: 
Tônica, depurativa, diurética, hipotensiva.
Indicação terapêutica: 
Problemas na circulação, contra radicais livres, recomendado para a memória.

 


Nome em outros idiomas

  • Inglês: chervil, garden shervil
  • Francês: cerfeuil
  • Alemão: kerbel
  • Italiano: cerfoglio
  • Espanhol: perifolio

Origem, distribuição
Erva nativa do Oriente Médio, provavelmente sul da Rússia e do Cáucaso. Foi possivelmente introduzida na Europa pelos romanos. 

Uso popular e medicinal

Tornou-se uma das ervas mais utilizadas na culinária francesa, na qual é considerada indispensável. O cerefólio embora tenha sido utilizado como uma droga é empregada principalmente como aromática para fins culinários.O extrato possui atividade antioxidante e anti-lipoperoxidante, é utilizada popularmente para problemas na circulação.

A raiz é usada como tônica no Japão e na China. Possui atividade depurativa, diurética e hipotensiva.

Flavonoides e lignanas da raiz mostraram forte atividade contra os radicais livres, enquanto que o óleo obtido a partir da planta foi menos eficaz. A identificação dos constituintes dos extratos indicam que apiin é o principal flavonoide, deoxipodofilotoxina a principal lignana e metilcavicol o componente predominante do óleo essencial.

O extrato é recomendado para melhorar a memória.

 Colaboração

  • Marcelo Rigotti, Engenheiro Agrônomo (UNESP, Botucatu).

 Referências

  1. ADAMS, M., GMUNDER, F., HAMBURGER, M. 2007. Plants traditionally used in age related brain disorders—A survey of ethnobotanical literature. Journal of Ethnopharmacology 113 (2007) 363–381.
  2. Acta Hort (2003): Antioxidant activity of different compounds from Anthriscus cerefolium - Acesso em 25 de outubro de 2015
  3. FLAMINI, G., BILIA, A. R., BERSCHI, M. C., MARTINOTTI, E., MORELLI, I. 1993. Anthriscus cerefolium (L.) Hoffm.: Phytochemical and Pharmacological Study. Pharmacological Research, 27(1).
  4. MITSUGI, K., KIMIYE, B., YOUKO, M., TADASHI, K., MICHIHIKO, S., TSUNEMATSU, T. 1982. Components of the root of Anthriscus sylestris Hoffm. insecticidal activity. Yakagaku zasshi 30, 2885–2888.
  5. FEJES, S., BLÁZOVICS, A., LUGASI, A., LEMBERKOVICS, É., PETRI, G., KÉRY, Á. 2000a. In vitro antioxidant activity of Anthriscus cerefolium L. (Hoffm.) extracts. Journal of Ethnopharmacology 69 () 259–265).
  6. FEJES, S., BLAZOVICS, A., LEMBERKOVICS, E., PETRI, G., SZO ¨KE, E., & KERY, A. (2000b). Free radical scavenging and membrane protective effects of methanol extracts from Anthriscus cerefolium L. (Hoffm.) and Petroselinum crispum (Mill.) Nym. ex A.W. Hill. Phytotherapy Research, 14, 362–365.
  7. The Plant List: Athriscus cerefolium - Acesso em 25 de outubro de 2015
  8. Photo by Kervin, used by permission of Wikimedia Commons 

GOOGLE IMAGES de Athriscus cerefolium - Acesso em 25 de outubro de 2015