Prímula

Nome científico: 
Primula veris L.
Família: 
Primulaceae
Sinonímia científica: 
Primula officinalis (L.) Hill
Partes usadas: 
Raiz, folha, flor.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Saponinas triterpênicas, salicilatos
Propriedade terapêutica: 
Anódino, ansiolítico, anti-inflamatório, antiespasmódico, sudorífera, diurético, expectorante, sedativo, esternutatório, anti-equimótica.
Indicação terapêutica: 
Espasmo, cãibra, paralisia, dor reumática, asma, condições alérgicas, contusão, traumatismo, tosse crônica, queixas renais, catarro.

Nome em outros idiomas

  • Inglês: cowslip, cowslip primrose

Descrição [1]
Planta perene, rizomatosa com algumas radicelas, de aroma agradável.  Folhas ovais ou oval-alongadas, dotadas de pêlos macios na face inferior e pecíolos longos. Flores com pedúnculos compridos formam inflorescências do tipo cimeira.

Uso popular e medicinal [2]
Prímula é erva medicinal valiosa, de longa história empregada no tratamento de condições que envolvem espasmo, cãibra, paralisia e dor reumática. A planta contém saponinas, que têm um efeito expectorante, e salicilatos (o principal ingrediente da aspirina), de efeitos anódino (mitiga ou cessa a dor), anti-inflamatório e febrífugo.

Flores e folhas são anódinas, diaforéticas (provoca transpiração excessiva e intensa), diuréticas e expectorantes. São colhidas na primavera e podem ser usadas ​​frescas ou secas. 

A corola amarela é antiespasmódica e sedativa. São recomendados para o tratamento de excesso de atividade e insônia, especialmente em crianças. Eles são potencialmente valiosos no tratamento de asma e outras condições alérgicas. 

Um óleo produzido pela maceração das flores tem efeito de tratar equimose (contusão, traumatismo). A raiz contém 5 - 10% de saponinas triterpênicas, que são fortemente expectorantes, estimulam a mucosa mais líquida e facilita a depuração da fleuma. 

Secas e transformadas em pó, servem contra esternutações (espirros). A raiz é levemente diurética, antirreumática e retarda a coagulação do sangue. Indicada no tratamento de tosses crônicas, especialmente as associadas a bronquite crônica e congestão catarral, gripe e outras condições febris. 

Sugere-se coletar a raiz na primavera ou no outono e secar para uso posterior. As folhas têm propriedades medicinais semelhantes às raízes, porém de mais fraca ação. Um remédio homeopático é feito desta planta para tratamento de queixas renais e catarro. 

A Comissão Alemã E Monografia, um guia terapêutico da medicina herbária, aprova Primula veris para tosse/bronquite.

 Atenção
Remédio feito desta planta não deve ser prescrito para mulheres grávidas, pacientes que são sensíveis à aspirina ou aqueles que tomam medicamento anticoagulante (como a varfarina).

 Referências

  1. Plants for a Future: Primula veris - Acesso em 29 de abril de 2018
  2. BALBACHAS, A. As plantas que curam. 9.ed. São Paulo, Missionária. 1959
  3. Image: Wikimedia Commons (Author: BerndH) - Acesso em 29 de abril de 2018  
  4. The Plant List: Primula veris - Acesso em 29 de abril de 2018

GOOGLE IMAGES de Primula veris - Acesso em 29 de abril de 2018