Pinhão-manso (Jatropha curcas) é espécie nativa brasileira, ocorre em todo o nosso país exceto no extremo sul.
A planta destaca-se no cenário nacional e mundial na produção de biodiesel, além da expectativa de que o seu óleo tenha propriedades para a produção de cosméticos. Possui interessante capacidade de resistência ao estresse hídrico. Na Ásia existem mais de 200.000 hectares cultivados para produção de biodiesel. Uma pesquisa sobre a utilização da biomassa residual, transpiração, interferência do nitrogênio na produtividade e qualidade do óleo e o consumo hídrico deste vegetal está em andamento na ESALQ/USP [1].
No livro Medicinal Plants of Brazil, os autores relatam que a casca e o látex são hemostático, purgativo, usado para tratar cortes, sinusite e outras inflamações, hidropisia e hematoma. O látex é usado para remover a película dos olhos. A raiz é diurética, é empregada contra picada de cobra. A maioria dos estudos estão focados na cursina (uma toxalbumina) contida nas sementes. Flavonoides também foram identificados [2].
Referências
- USP/ESALQ (2015): Estudo avalia necessidade de água da cultura do pinhão-manso
- MORS, W.B et. alli. Medicinal Plants of Brazil. Reference Publications, Inc., Algonac, Michigan. 2000.